Uma das perguntas mais frequentes de quem cogita migrar para o sistema do coworking é se o custo é vantajoso frente à locação tradicional. Especialmente em tempos de queda no valor do aluguel ou quando o número de funcionários da empresa é grande.
A primeira coisa que temos que ter em mente nesta comparação é que não se pode comparar alhos com bugalhos. Evidentemente, para fazer sentido, a comparação deve levar em conta as duas opções de escritório (coworking e locação tradicional) dentro do mesmo padrão de qualidade, com mobiliário, prédio e vizinhança compatíveis em termos de valor.
Considerando que estamos comparando o mesmo padrão de produto, quais os fatores que compõe o custo do escritório?
Capital imobilizado
Ao montar um escritório novo, é preciso imobilizar capital em móveis, infra-estrutura, equipamentos e reforma, que vai desde obras civis até a decoração do ambiente. Ainda é preciso considerar que frequentemente o imóvel precisa ser reformado ao término do contrato de locação, para devolução ao proprietário. Um escritório de padrão médio-alto custa cerca de R$ 2.000,00 por m2 e boa parte deste valor é perdida quando a empresa muda de endereço.
Custo de Oportunidade
Quando se imobiliza capital, este dinheiro deixa de render em uma aplicação financeira (como a poupança, por exemplo), e isso tem um custo intrínseco também, raramente calculado.
Custo Operacional
Para que o escritório exista, além do aluguel do imóvel, do valor do IPTU e do condomínio, é preciso mantê-lo funcionando com o abastecimento de insumos consumíveis (papéis, produtos de limpeza, café) manutenção e substituição de equipamentos (ar condicionado, lâmpadas, rede lógica, hardware) mão de obra (como secretária, copeira, faxineira) concessionárias e fornecedores (energia elétrica, água, telefonia, internet) serviços administrativos (contabilidade, softwares de gestão, manutenção) e outros ítens como seguro.
Custo de desmobilização
É comum na vida de uma empresa ocorrerem variações no seu tamanho. Mesmo próspera a empresa pode diminuir de tamanho ou aumentar. Se o imóvel atual não comportar o aumento, será necessário mudar para outro maior - novamente com custos de reforma, mudança e quebra de contrato. Já na redução, ficar no mesmo imóvel significa pagar por área ociosa, juntamente com todos seus custos diretos e indiretos. A vida é cruel com os empreendedores no Brasil e se a empresa encerrar as portas mais cedo que o esperado, os custos relativos mensais podem ficar bem mais altos, uma vez que não foram amortizados ao longo do tempo.
Horas-Homem
É difícil de calcular mas a administração do escritório e seus fornecedores exige o trabalho de um ou mais profissionais da empresa (muitas vezes o proprietário) que além de terem um custo, acabam deixando de lado outras tarefas mais importantes diretamente ligadas ao negócio e ao faturamento da empresa.
Endereço Fiscal e Papelaria
Mudar de escritório muitas vezes significa fazer alteração contratual e jogar fora todos os cartões de visita.
Mas na prática qual o resultado financeiro de tudo isso? Vamos aos números!
Consideramos em nosso cálculo o custo de uma escritório (nas versões de 30, 50 e 100m2) no mesmo padrão de nossa unidade no Jardins, Zona Sul de São Paulo, com amortização dos investimentos em 5 anos de locação:
Comparativo mensal COWORKING x LOCAÇÃO IMOBILIÁRIA
CONCLUSÃO: Nos três cenários o coworking ainda é uma solução mais econômica. Calculamos o custo sobre uma vida útil de 5 anos de locação, ao final da qual é preciso entregar o imóvel, sem contar os custos de mudança e reforma para um novo imóvel, caso a empresa cresça, ou pior, se ela fechar. A capacidade do imóvel (ocupantes) deve levar em conta a existência de sala de reunião, copa, recepção e a densidade adequada, que gira em torno de 5m2 por usuário. Já os custos com reforma, infra-estrutura. mobiliário e decoração podem variar bastante, e devem incluir projeto arquitetônico, projeto de combate à incêndio, rede lógica, obtenção de alvarás e outros, quando necessário. Na nossa simulação consideramos o valor de R$ 1.500,00 por m2.
Segundo a maior administradora de escritório do mundo, a JLL (leia aqui), até 2030 cerca de 30% de todos os escritório comerciais serão flexíveis, do tipo coworking, num movimento que acelera a cada dia. Como sabemos que nenhuma empresa gosta de perder dinheiro, deve haver um bom motivo para esta migração, não é mesmo?
Também é prudente considerar os outros benefícos não quantificáveis, como por exemplo:
- Liberação do tempo da equipe da administração do escritório;
- Perdas na produtividade devido à panes e manutenção;
- Melhor qualidade e imagem no atendimento aos clientes;
- Networking e geração de negócios com outros membros do coworking;
- Flexibilidade no escalonamento do negócio;
- Estabilidade no fluxo de caixa com um custo mensal fixo;
- Sem multas na quebra do contrato de locação;
- Economia com seguro fiança e afins;
- Além de ter um escritório sempre atualizado e sem esforço algum!
Portanto, além de ser bom, bonito e barato, o coworking oferece um mar muito mais tranquilo para sua empresa navegar e conquistar novos negócios!
Já decidiu que decisão tomar? Então visite agora nossas unidades!